sexta-feira, 22 de junho de 2007

Entre o tempo e o vento, ser é demasiado bruto.

O tempo castiga, mas corre leve e solto. Não há um que consiga segura-lo. Nem a falta de pilhas no relógio.
O vento vive sob qualquer direção, modifica-se a qualquer vontade, e desenha o dia como bem entende.
E comparam a vida ao tempo e ao vento... dizem que somos donos do nosso tempo, e que para ser leve, basta ir por onde o vento nos leva.
Fato é que alguns pacotes ja se rasuraram, borraram, e muita coisa do que esteve lá já é qualquer coisa sem sentido algum. Sim, mudamos como o vento, mas diferente dele. Por diversas vezes não há absolutamente nenhuma vontade de se ver rasurado. Aquele risco preto na palavra que mais te agradava, ela que justamente te tornava leve, agora torna teu eu um bruto ser. Demasiado bruto.

Sorte nossa termos ainda espaço para novas palavras.

2 comentários:

Duda Bandit disse...

eu seria demasiado bruto se não permitisse...

Duda Bandit disse...

Marcor Rey não está mais entre nós, somente os livros... tem uma vaga de Lolita aqui, o emprego poderia ser seu, vc possui a brutalidade e a doçura necessárias...